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No segundo dia de disputa do Mundial de Judô, a brasileira Érika Miranda conquistou a primeira medalha do Brasil na competição disputada na cidade de Chelyabinsk, na Rússia. Érika conquistou o bronze ao vencer a cubana Yanet Bermoy.

Por pouco ela não chegou na disputa pelo ouro. Na semifinal, a brasileira começou dominando o duelo contra a romena Andreaa Chitu, e abriu a contagem aplicando um wazari, exatamente como fez no Mundial do ano passado, também nas semifinais. Porém, a romena aplicou um ippon faltando menos de um minuto para o fim da luta, conquistando a vitória.

Para chegar até as semifinais, Érika apassou por Gulbadam Babamuratova, do Turcomenistão, com um ippon. Depois passou no sufoco pela espanhola Laura Gomez. A brasileira aplicou um yuko, mas levou três punições e faltando um minuto para o fim do combate, se levasse mais uma punição seria eliminada.

Nas quartas de final, Érika fez bonito aplicando um ippon por estrangulamento na chinesa Yingnan Ma.

Já no masculino, o judô brasileiro foi representado por Charles Chibana, número um do mundo na categoria até 66 kg. E Chibana não correspondeu a expectativa sendo eliminado nas oitavas de final. pelo atleta Rishod Sobirov,do Uzbequistão. Sobirov é bicampeão mundial em Tóquio-2010 e Paris-2011 e dono de duas medalhas de bronze olímpicas, em Pequim-2008 e Londres-2012.

Publicado por: Marcelo Santos de Oliveira

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A MORTE DE EDUARDO CAMPOS
A MORTE DE EDUARDO CAMPOS

Foi enterrado na noite deste domingo (17), no Cemitério de Santo Amaro, o corpo do ex-governador e candidato à Presidência Eduardo Campos. O sepultamento foi seguido por uma multidão, que acompanhou o cortejo de cerca de dois quilômetros do Palácio do Campo das Princesas até o cemitério, na área central do Recife. Ao chegar ao cemitério, o caixão com os restos mortais de Campos foi colocado em um carro elétrico, que enfrentou bastante dificuldade para atravessar o caminho até o túmulo, devido à multidão.

Em frente ao túmulo, se acomodaram em cadeiras para assistir à cerimônia Renata, os filhos, a mãe de Eduardo Campos, a ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes, o irmão Antônio Campos, Marina Silva e outros familiares. Mas o caixão foi rapidamente sepultado, após o toque fúnebre de uma trompeta. Renata e os filhos se despediram com beijos no caixão e aos gritos de "Eduardo, guerreiro do povo brasileiro". Quando o caixão foi colocado no túmulo, fogos de artifício começaram a estourar e a homenagem durou 20 minutos. 

Pouquíssimos indivíduos são capazes de encarar a morte como parte da vida, sem choque ou tristeza profunda, principalmente quando se trata de um ente querido. Aos 49 anos — completados no dia dos pais —, o candidato deixou uma trajetória política considerável ao País, sobretudo à região que representou, o Nordeste. Em seu currículo estão os postos de ministro de Ciência e Tecnologia da gestão petista; de governador reeleito de Pernambuco, de deputado estadual e federal; além de ser um fator novo ao debate eleitoral para presidente da República. A tragédia aérea assusta por si só, pela violência com que quase sempre se dá. E por se tratar de uma personalidade em evidência por estarmos a dois meses das eleições, a exploração midiática é inevitável.

  Eduardo Campos era pai de família, esposo exemplar, filho querido, antes de ser um representante da classe política, tão desacreditada pela nossa sociedade por motivos pertinentes para isso.

 

Por: Milena Moreira